sábado, 26 de março de 2011

Risco de epidemia de dengue em 2011 é alto em 19 EstadosApós análise, Ministério antecipa em 45 dias plano contra surto; Situação pode ser revertida com prevenção, dizem especialistas



O Ministério da Saúde elaborou uma nova ferramenta para projetar os casos de dengue no próximo ano e encontrou um cenário alarmante: 19 Estados estão com risco alto ou muito alto de epidemia da doença em 2011.

Além de mostrar que 70,3% da população do País moram em regiões com possibilidade de surto por infestação do mosquito Aedes aegypt –  transmissor da dengue – o mapeamento indica que em outros cinco Estados e no Distrito Federal a situação de risco de contaminação é moderada. Só estão fora da zona de perigo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que historicamente têm apresentado situação controlada de transmissão de casos.
Após a análise, o governo federal decidiu antecipar em 45 dias a mobilização nacional de combate à infecção.
Normalmente, os Estados e municípios são convocados em novembro, já que o verão costuma ser a época de maior incidência de contaminações pelo Aedes. Segundo o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o inverno com dias quentes, as chuvas mais intensas e a expectativa de aumento para 2011 anteciparam as ações, que incluem repasse de verba de R$ 1 bilhão para ações de prevenção.
“Esperamos não acertar nesta previsão. A ferramenta que projeta cenários deve ser usada, justamente, para que os planos preventivos evitem a confirmação de epidemias”, afirmou o secretário de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Gerson Penna.
“Os municípios que não estão contemplados como áreas de risco hoje, se deitarem em berço esplêndido, podem surpreender e entrar para a lista de risco”, afirmou o secretário.
Recordes
Para ser decretada situação de surto ou epidemia, o Estado ou município precisa registrar mais de 100 casos de dengue por 100 mil habitantes. O ano de 2010 já será conhecido como recorde de notificações. Desde julho, o boletim epidemiológico não é atualizado, mas os 482.284 casos confirmados no primeiro semestre superam em 158,7% o número do mesmo período de 2009, o maior desde 2003.
Os estados com maior incidência da doença durante o período foram o Acre (3.619,5 casos por 100 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (2.521,1 casos por 100 mil habitantes), Goiás (1.353,1 casos por 100 mil habitantes) Rondônia (1.256,4 casos por 100 mil habitantes), Roraima (1.146,9 casos por 100.000 habitantes) e Mato Grosso (1.095,5 casos por 100 mil habitantes). Os Estados de São Paulo e Minas Gerais também se destacam pelo total de 187.460 e 182.789 casos, com incidência de 453 e 912,4 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.



Um outro fato negativo que marca 2010 foi o reaparecimento do tipo 4 do vírus da dengue, que potencializa o risco de epidemias. Segundo os infectologistas, quando uma pessoa é picada pelo mosquito transmissor e é infectada por um tipo de vírus, ela fica imune apenas a ente tipo de contaminação. A circulação de uma nova variação, portanto, faz com que um maior número de pessoas fique suscetível.
No mês passado, o tipo 4 da doença foi confirmado em Roraima. De acordo com Temporão, todas as providências foram tomadas e não há indícios de que o tipo 4 tenha se espalhado na região.
“A situação é de controle, mas estamos em alerta, já que os casos foram importados da Venezuela e a relação deste país com o Brasil é intensa, tanto no fluxo de pessoas quanto no comércio”, afirmou o ministro.
Aprendizado
O vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Saúde (Conass), Hebert Motta de Almeida, diz que a antecipação de ações em 45 dias pode fazer com que a situação de dengue registrada no primeiro semestre não seja repetida nem agravada no próximo ano.
“Para isso, precisamos de uma articulação efetiva entre governos federal, estadual e municipal, além da participação da população”, avaliou. “Da mesma forma que precisamos envolver outros ministérios já que a ampliação do saneamento básico e da coleta de lixo são imprescindíveis para melhorar os casos de contaminação, o povo brasileiro precisa se conscientizar a não jogar lixo na rua, completou.
A Sociedade Brasileira de Infectologia cita como atitudes principais para evitar a dengue, além de não jogar lixo na rua, evitar água parada em recipientes, garrafas, pneus, além de fechar bem caixas d’água e psicinas.
Nova ferramenta
A situação da coleta de lixo e da cobertura de esgoto, pela primeira vez, foram levadas em conta para a elaboração do risco de dengue. A nova ferramenta usada pelo ministério, além destes dois fatores, leva em conta também a incidência de casos de dengue das regiões na última década, a presença de criadouros e ovos do mosquito, verificada por meio das visitas dos agentes de saúde, além da circulação dos tipos de vírus da dengue na região.
Até o ano passado, o mapeamento só era feito com base na presença do Aedes, procedimento feito por amostragem. Até 2009, 179 municípios faziam este controle e, diz o Ministério, agora serão 356. Com este aplicativo, é possível monitorar a situação não apenas de cidades, como de bairros e quarteirões. Em novembro, o índice de infestação estará pronto e o ministro Temporão não descarta recrutar exércitos e bombeiros para ajudar no combate do Aedes.
“Já capacitamos mil homens das forças armadas e no Rio de Janeiro fizemos parcerias com os bombeiros. Se for necessário, vamos contar com esta mão de obra”, declarou.
Esperança na vacina
A participação popular e “a lição de casa” dos gestores são as únicas armas disponíveis hoje, disse assessor do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Marcos da Silveira Franco. No futuro, as autoridades esperam contar com uma vacina antidengue. Artifício que, acreditam, deve mudar radicalmente a transmissão da doença. Por ora, os testes para a imunização estão em andamento. A Fundação Oswaldo Cruz informou que, ainda este ano, começam os testes das doses em humanos. A Fundação Butantan também estuda uma vacina.

Projeção de dengue para 2011
Risco muito alto de epidemia
Amazonas, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro
Risco alto de epidemia
Alagoas, Rio Grande do Norte, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Tocantins, Espírito Santos
Risco moderado
Rondônia, Acre, Roraima, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal

domingo, 20 de março de 2011

CATASTROFE NATURAL!!!

 

 

O número de vítimas do sismo e tsunami no Japão continua a ser revisto em alta. O balanço oficial é agora de mais de 8.000 mortos e 12.000 desaparecidos mas a realidade poderá ser ainda mais trágica pois a polícia admite que mais de 15.000 pessoas terão perdido a vida numa única prefeitura. Os socorristas conseguiram entretanto encontrar com vida duas pessoas, nove dias depois do sismo.

Ameaça nuclear continua viva!

 O Japão continua entretanto sob ameaça radioativa, enquanto as autoridades lutam para estabilizar os reatores de uma central nuclear, avariados pelo sismo.

O Governo admitiu hoje que a central de Fukushima nunca mais será utilizada pelo que se tornará na maior ruina nuclear do mundo.

No entanto, durante muito tempo, a central não poderá ser deixada ao abandono, porque sem refrigeração, o combustível nuclear no núcleo dos reatores acabaria por se fundir, derretendo os contentores e contaminando o ambiente.


Até agora, e a despeito de todos os esforços, os especialistas ainda não conseguiram restabelecer a eletricidade na central e quando o fizerem, não há nenhuma garantia de que as bombas do sistema de refrigeração funcionem.


Os especialistas avisam que a operação de refrigeração, que utiliza canhões de água dos carros de bombeiros, poderá ter de ser mantida durante vários meses.


As ultimas noticias dão conta de que a pressão está de novo a aumentar no interior do reator três da central o que poderá obrigar a uma operação de “ventilação” susceptível de espalhar radiação na atmosfera.


Alimentos e água contaminados
Entretanto em Taiwan foram já detetados sinais de radioatividade em feijões provenientes do Japão, embora, os níveis encontrados não constituam, ameaça para a saúde.

Anteriormente, níveis aumentados de radiação tinham sido detetados na água do abastecimento público, tanto em Tóquio como na prefeitura de Ibaraki. Este facto está a obrigar a autoridades japonesas a desdobrarem-se em declarações para tranquilizar a população.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Alerta sobre o cancer de mama!!!!!!!!!!!!!! URGENTE!!!

A desinformação está matando muitas mulheres no Rio Grande do Sul. Por não fazerem seus exames de rotina e por não tomarem para si a responsabilidade por sua saúde, as gaúchas estão no topo da lista de mortalidade por câncer de mama no País, atrás apenas das cariocas. Em 2008, nosso Estado terá mais de 4,4 mil novos casos de câncer de mama, de acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Mais grave ainda é o caso de Porto Alegre - a capital é a cidade com maior mortalidade por câncer de mama do País.
Por que tantas mortes se as chances de cura são tão grandes? Para quem não sabe, o câncer de mama é curável em 95% dos casos, se detectado precocemente. O que ocorre é que nossa população desconhece o assunto. Nossas mulheres não estão mobilizadas para o cuidado com sua saúde. Nossos profissionais têm pouca formação para fazer o diagnóstico diferencial entre as patologias mamárias e dificuldade para aplicar um tratamento adequado.
Somado a isso, temos os problemas crônicos que atingem a saúde pública no Brasil. As cotas de mamografias do Sistema Único de Saúde (SUS) são insuficientes para a demanda da população e muitos dos equipamentos usados são de qualidade insatisfatória. Em termos de políticas públicas, temos carência de programas de detecção precoce. Problemas como esses fazem com que o índice de mortalidade pela doença, no Rio Grande do Sul, seja de 18%. É um número absurdo para uma doença curável. Só é compreensível quando constatamos que 49,7% das mulheres acima de 50 anos no País nunca fizeram mamografia em suas vidas.
Em 2006, a neoplasia de mama foi responsável pela morte de 16,9% de mulheres que tiveram câncer em Porto Alegre, de acordo com dados epidemiológicos da Prefeitura Municipal. Sabemos, é claro, que os Estados que apresentam os maiores índices do País são, também, aqueles que mais investem em registro. Em outros Estados de mais baixas taxas, talvez não haja um registro de todos os casos ou as mulheres morram de outras doenças antes de atingirem faixas de risco para o câncer de mama, cuja incidência é maior com o avanço da idade.
A medicina já avançou o suficiente para oferecer cura quando se faz o diagnóstico precoce, com uma vida sem mutilação e resultado estético excelente. O que falta, então, para as descobertas científicas se tornarem realidade na prática? Interesse do poder público? Atitude da sociedade civil?

Seja legal com voce mesma, nao espere ter alguma coisa para procurar um médico. Nao leia e escreva sobre cancer de mama somente durante a blogagem coletiva. Faça sua parte, cumpra a sua obrigaçao e faca exames de rotina porque o câncer de mama pode se espalhar para outras partes do corpo entao é muito importante detectá-lo o quanto antes nos estágios iniciais, aumentado assim, as chances de tratamento não agressivo e de cura.



ALERTA SOBRE GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA!!!

 SABE PESSOAL, EU ME SINTO COM IDADE E EXPERIENCIA SUFICIENTES, PARA ESTAR ALERTANDO SOBRE ESTE ASSUNTO: EU SOU EXEMPLO VIVO DE QUE ENGRAVIDAR COM TAO POUCA IDADE É MUITO DESGASTANTE E TIRA DA PESSOA TODA AQUELA VIDA DE ADOLESCENTE QUE ELA PODERIA TER, POIS JUNTO COM UMA GRAVIDEZ PRECOCE VEM MUITA RESPONSABILIDADE.
A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.
A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos 1 gravidez nos EUA .
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia. A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.
A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.
Segundo Professores da UNIFESP, quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.
Ainda segundo essas autoras, o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência.  
 A CAMISINHA ESTA AI, ENTAO USEM MENINOS E MENINAS, POIS ALEM DE PREVENIR DE UMA GRAVIDEZ, PREVINE TAMBEM DE MUITAS DOENÇAS.